A diabete mellitus ou diabetes é uma doença metabólica causada pela falta ou mau funcionamento da insulina no organismo. Produzida pelo pâncreas, a insulina é responsável por controlar a quantidade de glicose no sangue. Ao perceber o aumento de glicose, a insulina informa às células de que é preciso absorver esse excesso.
Com a falta ou ação incorreta desse hormônio, ocorre o aumento de glicose no sangue e, consequentemente, a diabetes.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, no Brasil existem 16,6 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos vivendo com a doença.
Segundo dados do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), atualmente, o Brasil ocupa a sexta posição mundial de pessoas acometidas com a doença, com estimativa de chegar a 643 milhões em 2030 e a 784 milhões de pessoas com diabetes em 2045.
TIPOS DE DIABETES
O aumento da concentração de glicose no sangue pode ser provocado por diferentes situações.
DIABETES TIPO 1
Segundo o Ministério da Saúde, a diabetes tipo 1 afeta cerca de 5 a 10% dos diabéticos.
A instalação da doença ocorre na infância e na adolescência, em decorrência de um defeito do sistema imunológico que faz com que os anticorpos ataquem as células que produzem a insulina.
Esse tipo de diabetes exige a aplicação de injeções diárias de insulina.
DIABETES TIPO 2
A diabetes tipo 2 é resultante da resistência do organismo à insulina, essa anomalia surge ao longo da vida, geralmente devido a maus hábitos alimentares, sedentarismo, triglicerídeos elevados, sobrepeso e hipertensão.
Segundo ainda o Ministério da Saúde, esse tipo acomete cerca de 90% dos diabéticos.
DIABETES GESTACIONAL
A diabetes gestacional é um tipo de diabetes que acontece durante a gestação quando ocorre a diminuição da tolerância à glicose podendo ou não persistir após o parto.
Grávidas que possuem histórico de diabetes gestacional, de perdas fetais, malformações fetais, hipertensão, obesidade ou histórico familiar de diabetes possuem mais chances de desenvolverem a doença.
Pacientes acometidas com diabetes gestacional devem ser acompanhadas ao término da gravidez.
PRÉ-DIABETES
Pré-diabetes é um sinal de alerta do corpo, quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não tão elevados para caracterizar a diabetes. Esse alerta geralmente se dá em pessoas com sobrepeso, hipertensão ou com alterações nos lipídios.
Essa é a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, porém, segundo o Ministério da Saúde, 50% dos pacientes com diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença.
OUTROS TIPOS DE DIABETES
Há ainda tipos de diabetes decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos.
SINTOMAS DA DIABETES
Os principais sintomas da diabetes são fome e sede excessiva e vontade de urinar muitas vezes ao dia.
No diabetes tipo 2 pode haver infecções frequentes e alteração visual. Algumas pessoas não apresentam sintomas iniciais e podem manter a doença assintomática por muitos anos.
Hábitos de vida saudáveis, atividade física e controle do peso são essenciais.
EXAMES PARA DIAGNOSTICAR A DIABETES
O diagnóstico e acompanhamento da diabetes se dá por meio de exames de sangue periódicos:
– Exame de glicemia – para diagnóstico e acompanhamento. É preciso jejum de 8 horas.
– Teste de tolerância oral à glicose ou curva glicêmica – realizado em três etapas: coleta do sangue em jejum; nova coleta após 1h de ingestão de bebida açucarada; e nova coleta de sangue 1h depois
– Hemoglobina glicada – para diagnóstico e acompanhamento.
– Glicemia pós-prandial – para pacientes que têm diabetes com o objetivo de ajustar a dose do tratamento
– Frutosamina – para pacientes que têm diabetes com o objetivo de saber a média de glicose nas duas últimas semanas
TRATAMENTO PARA A DIABETES
O tratamento da diabetes se inicia com orientações para modificação de hábitos alimentares e à prática de atividades físicas.
Alguns tratamentos podem seguir também com aplicação de insulina para controlar a glicose presente no sangue do paciente evitando picos ou quedas ao longo do dia.
Muitos médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos orais em seu tratamento.
A diabetes não tem cura, mas a doença é totalmente controlável com o tratamento adequado e outros cuidados no estilo de vida como cuidar da saúde bucal e parar de fumar, se for o caso.
CONSEQUÊNCIAS DA DIABETES NÃO TRATADA
Caso a diabetes não seja controlada, diversas são as consequências, entre elas:
- Diminuição e perda da sensibilidade das extremidades
- Dano de vasos sanguíneos, facilitando a adesão de placas de gordura, o que aumenta as chances de infarto e AVC
- Dificuldade de cicatrização, principalmente nos pés
- Cegueira
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